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Cofres fechados para a poluição
Amplia-se ainda mais o cerco em torno das empresas que atuam na exploração e no refino de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão. No início do mês, um grupo de 17 fundações internacionais vetou a aplicação de seus recursos em companhias desse segmento. Juntas, elas movimentam US$ 1,8 bilhão em investimentos. A expectativa de ambientalistas é que ao menos parte dos recursos seja drenada para projetos vinculados à produção de equipamentos ou à geração de energia renovável. A fila foi puxada pela diretoria do Banco Mundial, que anunciou, no ano passado, a disposição de reduzir, ou até extinguir, financiamentos para projetos de exploração de carvão mineral. Há quem diga, até, que o carvão se tornou o tabaco do século XXI.