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Informativo Sindipetróleo - Falta de combustíveis

O Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso) informa que o abastecimento regular continua interrompido. Alguns postos ainda possuem óleo diesel. Há cargas aleatórias chegando ao mercado por meio de escolta policial. Não é possível informar o volume. Em Rondonópolis, 50% dos postos foram reabastecidos com ajuda de escoltas das polícias. 
 
Em Cuiabá e Várzea Grande um ou outro posto pode vir a conseguir um abastecimento pequeno, de forma isolada, no caso de caminhão-tanque conseguir furar os bloqueios ou por meio de escolta, sendo que tal abastecimento é limitado devido à grande demanda. 

Serviços essenciais realizados pelos órgãos públicos estão sendo atendidos, mas não em sua totalidade. 

Há a expectativa do fim da paralisação, entretanto, o sindicato não tem previsão de exatamente quando isso vai ocorrer. Não há, portanto, condições de quantificar a porcentagem de postos que poderiam estar em atividade. O que se sabe é que 100% foram impactados. 

O Sindipetróleo espera que os governos federais e estaduais consigam formalizar algum acordo. A formação dos preços dos combustíveis tem três elementos bem definidos: preço de realização do produto (refinaria ou usinas de etanol); impostos (federal e estadual); e custos de transporte e margens (transportadoras, distribuidoras e postos). Considerando que a parte que vai para os governos é a mais representativa nesta equação, uma vez que ela não tem custos a ressarcir dentro do processo - somente arrecada - não há como se tentar redução de preços que não se inicie por diminuição desta participação. 

Este é um grande momento para discutir a fundo a tributação dos combustíveis e com soluções que de fato tragam benefícios à sociedade.

Preços

O  Sindipetróleo manifesta seu repúdio à prática de preços abusivos nas vendas de combustíveis. No contexto da atual crise de abastecimento, provocada pela greve dos caminhoneiros, parcela mínima de postos revendedores – que certamente não representam a categoria – adotaram um comportamento oportunista e aumentaram extraordinariamente seus preços valendo-se da escassez do produto. 

Denúncias sobre preços abusivos

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) recebe denúncias no 0800 970 0267 ou através do site www.anp.gov.br/fale-conosco. 

Com base nas denúncias recebidas, a Agência, em parceria com órgãos da defesa do consumidor, já está fiscalizando pontos de venda suspeitos de abusos de preços para reprimir essas práticas e responsabilizar os agentes responsáveis. A ANP reforça que os preços são livres e as medidas não têm o objetivo de interferir na liberdade do mercado para definir os preços, como estabelecido em lei.