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Kombi pega fogo e frentistas heróis apagam incêndio; veja vídeo

Vídeo mostra ação rápida de profissionais de posto de combustível

O abastecimento de um veículo Kombi ocorria normalmente, até que se viu uma explosão e um incêndio. O chefe de pista Leônidas Evangelista foi rápido em tirar o bico abastecedor do tanque do carro logo após a explosão. O lubrificador  Antônio França rapidamente acionou o extintor de incêndio. E outros profissionais foram tomando atitudes para manter o local em segurança e evitar um grande acidente. Extintores foram usados. O incêndio ocorreu nesta quarta-feira (31), por volta das 12h20, no Posto Morada II, no bairro Tancredo Neves, em Cuiabá.

Nenhum dos nove trabalhadores que estavam na pista se desesperou. Ninguém se feriu graças à preparação deles. Os profissionais de postos são treinados para agir de forma correta e com segurança. São de dois a quatro treinamentos por ano. “No caso da rede de Postos Morada, quatro capacitações abordam segurança, uma exigência dos proprietários e da bandeira que representamos”, destaca o gerente geral, Luiz Galvan.

Um dos cursos aborda a norma regulamentadora de número 20 (NR20) do Ministério do Trabalho e Previdência Social, relativa à Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis. Nos treinamentos, os frentistas são orientados a solicitar aos clientes a desligarem o veículo ou descerem da moto, mas nem todos respeitam.

E não é preciso esperar o frentista solicitar. A orientação consta em adesivos afixados na bomba ou próxima a ela. Desligar o carro, não  falar ao celular e não fumar entram na lista de itens a serem obedecidos durante o abastecimento por conta do risco de explosão. A desatenção e a pressa são fatores que fazem os motoristas se descuidarem. "Infelizmente, não podemos obrigá-los a tomarem atitudes de prevenção”, destacou o gerente do posto Miguel Arcanjo.

A proprietária do posto, Ana Demeneghi, explica que durante o abastecimento, muitos gases são liberados. O risco de explosão se torna maior com o calor do próprio veículo e temperatura ambiente. Isso tudo somado a qualquer corrente de energia ou faísca pode causar incêndios e/ou explosões. “É difícil, mas pode ocorrer. Nos treinamentos, aprendemos que meia chave ligada já passa corrente e há o risco”, explica o frentista Antônio Gonzaga.  

Ana explica que o posto tem muitos sistemas de segurança, entre eles, bombas que desligam automaticamente, e destaca a importância dos frentistas. “O trabalho dos nossos funcionários é essencial para fazer tudo funcionar corretamente, inclusive os sistemas de segurança. Tenho orgulho deles. Foram heróis”, enaltece.
 

Simone Alves
Ass. de Comunicação 
Sindipetróleo