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Petróleo fecha em queda, após PMI da China e ante notícias da Opep

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira, 1, pela primeira vez em três sessões, após a divulgação de uma estimativa mostrando uma produção forte em maio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), antes de uma reunião do cartel nesta semana.

Não há a expectativa de que a Opep faça qualquer mudança em sua cota de produção. Em mais uma notícia que pressionou os preços hoje, a atividade das indústrias da China avançou menos que o esperado em maio, o que prejudica a perspectiva da demanda por energia. A valorização do dólar também pesou sobre a commodity.

Em Nova York, o contrato para julho recuou US$ 0,10 (0,17%), a US$ 60,20 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), após chegar a cair até US$ 59,33 o barril. O petróleo Brent para julho caiu US$ 0,68 (1,04%), a US$ 64,88 o barril na plataforma ICE, em Londres.

Em maio, a produção da Opep foi de 31,2 milhões de barris ao dia, a máxima em dois anos e meio, segundo uma pesquisa da Reuters. Além disso, “não há expectativas para um corte na produção da Opep”, disse Richard Hastings, estrategista da Global Hunter Securities. A Opep informou que deseja manter sua produção em 30 milhões de barris ao dia, mas o cartel não considera que o número não pode passar disso. Segundo Hastings, há evidências de que ocorre um crescimento maior na oferta fora dos EUA.

O rali no preço do petróleo que terminou na semana passada “parece ter perdido gás por ora”, disse Colin Cieszynski, estrategista-chefe de mercado da CMC Markets. Segundo ele, a Opep deve manter seus níveis de produção e também a luta por garantir sua fatia de mercado.

Na China, o índice dos gerentes de compras oficial (PMI, na sigla em inglês) mostrou ganhos modestos em maio, prejudicando a perspectiva da demanda por energia de um dos principais consumidores globais. Na sexta, a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos mostrou contração no primeiro trimestre. Hoje, porém, o índice da indústria do Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) dos EUA avançou em maio. Fonte: Dow Jones Newswires.

Fonte: Estadão Conteúdo Isto É Dinheiro Online