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Vendas no varejo fecham janeiro com alta de 0,8%

As vendas no varejo brasileiro iniciaram o ano em alta, fechando janeiro com resultado positivo de 0,8%, informou o IBGE nesta sexta-feira. Também na comparação com dezembro, a receita do comércio cresceu 1,4%. Frente a janeiro de 2014, o volume de vendas cresceu 0,6%, o pior resultado desde 2004, quando houve recuo de 4,5%. Já a receita, em igual análise, teve avanço de 6,4%. Em 12 meses, o volume de vendas cresceu 1,8%, enquanto a receita subiu 8%.

No varejo ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, além de material de construção, houve alta de 0,6%, tanto em volume de vendas quanto em receita, na comparação com dezembro. Frente a janeiro do ano passado, foi registrada uma queda de 4,9% nas vendas — o pior resultado desde 2001, quando houve estagnação — e ligeira alta de 0,5% na receita. Em 12 meses, o volume de vendas teve queda de 2,4%. Já a receita cresceu 3,1%.

No ano passado, o varejo brasileiro fechou as vendas com alta de 2,2%, pior resultado desde 2003, quando o setor encolheu 3,7%. Em dezembro, apesar do Natal, houve recuo de 2,6%, interrompendo uma sequência de quatro altas seguidas no mês.

Cinco das dez atividades pesquisadas registraram resultado positivo no volume de vendas frente a dezembro. Os melhores desempenhos foram de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (12,3%); móveis e eletrodomésticos (2,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,4%); tecidos, vestuário e calçados (1,3%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%).

As vendas de combustíveis e lubrificantes ficaram estagnadas. E houve queda em material de construção (-0,1%); veículos e motos, partes e peças (-0,5%); livros, jornais, revistas e papelaria (-0,6% ); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,7%).

Frente a janeiro de 2014, cinco das oito atividades do varejo cresceram em volume. A que mais contribui para o resultado final foi a de artigos de uso pessoal e doméstico (4,7%), seguida por equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (19%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5%); combustíveis e lubrificantes (0,7%); e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%). Os principais impactos negativos foram de móveis e eletrodomésticos (-3,1%); livros, jornais, revistas e papelaria (-10,4%); e tecidos, vestuário e calçados (-0,7%).

Na comparação com dezembro de 2014, com ajuste sazonal, o volume de vendas foi positivo em 23 das 27 unidades da federação. Os melhores resultados ocorreram em Amapá (8,6%); Sergipe (4,2%); Piauí (3,4%); Distrito Federal (2,7%) e Ceará (2,4%).

Quinze estados tiveram alta no volume de vendas na comparação ano a ano e Roraima registrou a maior expansão, de 26,%. São Paulo, onde houve crescimento de 1%, Rio de Janeiro (2,5%) e Paraná (3,6%), no entanto, foram os três estados que mais contribuíram para o resultado da taxa de varejo.

No varejo ampliado, porém, 20 unidades tiveram resultado negativas no volume de vendas na comparação com o mesmo período do ano anterior, com destaque para Distrito Federal (-12,2%), seguido por Acre (-9,3%); Goiás (-8,8%); São Paulo (-8,4%); e Rio Grande do Sul (-8,4%). As maiores taxas positivas foram Amapá (17,3%) e Roraima (10,7%).

O Globo Online