Consumo de gasolina e etanol em janeiro cresceu 22%
O ano de 2012 terminou com recorde histórico de consumo de gasolina, etanol e óleo diesel, em Mato Grosso, quando foram comercializados 593.012 milhões de litros, 21,4% a mais que em 2011. E os primeiros números de 2013, divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), demonstram que o estado continua a destacar-se ao crescer acima da média brasileira.
Comparando janeiro de 2013 com igual mês do ano anterior, houve crescimento de 26,9% no consumo de óleo diesel e de 91,3% no de etanol e queda de 5,5% de gasolina C.
Considerando, porém, o consumo no ciclo Otto (relativo aos veículos flex que podem ser abastecidos com gasolina e/ou etanol), Mato Grosso cresceu três vezes mais avaliando a média brasileira (7,6%). Com 22,1%, obtivemos o melhor desempenho no ciclo Otto nos estados de divisa. Nesta comparação, Goiás cresceu 7% e Mato Grosso do Sul 16,6%.
No óleo diesel, Mato Grosso cresceu o dobro do Brasil, proporcionalmente. São 26,9 pontos percentuais contra 13,2, atingindo uma marca histórica para o mês de janeiro. “Este desempenho é um indicador de que a nossa economia continua pujante e acima dos índices médios brasileiros, justificado pela expansão do agronegócio, pelo volume de investimentos que o estado tem atraído, pelas vendas de veículos, caminhões e maquinários que continuam expressivas e pela taxa decrescente de desemprego”, avalia Nelson Soares Junior, diretor-executivo do Sindipetróleo.
Em relação às vendas de óleo diesel nos estados vizinhos, Goiás apresenta um dado que merece análise. Em janeiro de 2012, Mato Grosso vendeu 3 milhões de litros a mais que Goiás. “E mesmo sendo líder nacional no agronegócio, surpreendentemente, o estado vizinho apresenta em janeiro de 2013 um volume de vendas superior ao nosso em 22 milhões de litros. A diferença de alíquota de ICMS de 13%, em Goiás, para 17%, em nosso estado, produz reflexo direto no preço final ao consumidor, fazendo com que o produto do estado vizinho passe a ser muito mais competitivo. Esta distorção certamente nos traz perda de receita”, explica Soares.
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