Empresários pedem que prefeito Emanuel revogue rodízios de pessoas e de carros
Um grupo de empresários e representantes da Federação do Comércio (Fecomércio) e da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá foram à prefeitura nesta sexta (3) para pedir que o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro volte atrás sobre algumas regras impostas pelo decreto nº 7.975. Entre os itens, constam os rodízios de pessoas e veículos na capital. Apenas 12 pessoas foram recebidas por representantes do prefeito, já que o mesmo não participou.
Representantes do Sindipetróleo estiveram presentes encorpando o movimento. Participaram os revendedores Francisco, Armando, Rodrigo, Afonso Ranmed e Kaká.
Os itens do decreto provocaram grande revolta, tanto popular, quanto do setor produtivo. A medida foi anunciada por Pinheiro na tarde desta quinta-feira (2.06).
Em carta encaminhada à Prefeitura, empresários manifestaram a discordância com os termos do decreto. Questionaram os critérios técnicos utilizados para adotar as medidas de rodízio e também o fato de os gestores públicos não dialogarem com os comerciantes.
O ato de protesto foi realizado em frente à prefeitura e o grupo de 12 pessoas se reuniu com a equipe do prefeito para pedir mudanças nas medidas restritivas.
Durante a reunião, o presidente da Fecomércio, José Venceslau, cobrou uma vaga para que representantes do comércio participem do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em Cuiabá, responsável por gerir a crise e planejar medidas legais. “Não aceitaremos mais ficar excluídos da busca de soluções. O comércio já amarga muitos prejuízos e não podem assumir mais este a ser causado pelo rodízio”, disse.
O encontro durou cerca de uma hora e ainda não foi divulgada uma resposta da prefeitura sobre o pedido dos empresários.
A Fecomércio disse que se nada for feito ou ao menos a categoria ser ouvida, não descartam medida judicial.