Governo dá prazo de 10 semanas para definição de mais etanol na gasolina
Em reunião realizada no dia 11 de junho, no Palácio do Planalto e coordenada pelo ministro Chefe da Casa Civil, Aloysio Mercadante, o governo federal determinou o prazo de dez semanas para que técnicos do Centro de Pesquisas da Petrobras e do Inmetro concluam seus estudos para viabilizar o aumento da mistura do etanol anidro à gasolina dos atuais 25% para 27,5%.
A mudança, contestada pelos técnicos da Anfavea e defendida pelos técnicos da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única), exigirá mudanças na legislação federal de combustíveis. Mas a presidente Dilma Rousseff tem pressa em lançar um agrado ao setor de etanol a exemplo do que fez, recentemente, para o setor do biodiesel, quando determinou o aumento escalonado dos atuais 5% para 7% na mistura ao diesel.
Não que o aumento do anidro à gasolina represente o fim da crise da cadeia produtiva sucroenergética. Para tanto, Dilma Rousseff cada vez mais preocupada com as possibilidades de se reeleger, teria que mudar a atual política predatória imposta à Petrobras na questão da manutenção dos preços irreais e subsidiados da gasolina e também determinar à EPE – Empresa de Pesquisa Energética leilões por fontes e por regiões.
BrasilAgro