Governo volta a cobrar PIS/Cofins, estado aumenta pauta ICMS e preço do óleo diesel sobe

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Sindipetróleo
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O Sindipetróleo esclarece que, apesar da queda no preço nas refinarias, a divulgação de que houve queda no preço pode levar os consumidores a terem uma ideia incorreta sobre o preço do diesel nos postos.

O imposto do diesel nas refinarias subiu R$0,31 por litro com o fim da isenção de PIS/Cofins, no sábado (1º/05). A isenção vigorou por dois meses e foi anunciada pelo governo como medida para tentar segurar o avanço no preço do combustível e para acalmar as pressões de caminhoneiros.

A volta do imposto acaba por suprimir o corte no preço do diesel para venda às distribuidoras anunciado para a mesma data. Nas refinarias, o diesel que custava R$2,71 passou para R$2,59, caindo R$0,06 (-2,1%).

Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biodiesel, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis.

Gasolina

Com uma queda de R$ 0,05 por litro no dia 1 de maio, a gasolina de R$2,64 passou a custar R$2,59 nas refinarias, uma queda de apenas 1,9%. Ao valor do combustível vendido nas refinarias adicionam-se ainda os impostos federais e estaduais, custos para compra e mistura de etanol anidro, além das margens das distribuidoras e dos postos de combustíveis. 

ICMS subiu

Nas bombas, o consumidor já sente os aumentos, que também sofreu o impacto de reajustes no ICMS. A Sefaz reajustou o preço de pauta, que é a base de cálculo para cobrança deste imposto, em R$0,025 para o diesel e R$0,13 para a gasolina. 

Acúmulo de aumentos

Apesar da redução dos preços a partir deste sábado, os combustíveis acumulam forte aumento no ano. Na parcial de 2021, a gasolina subiu mais de 40% nas refinarias, já o diesel aumentou em torno de 34%. Em dezembro, o litro da gasolina custava em média R$1,84 e o do diesel saía a R$2,02.

A política de preços de combustíveis da Petrobras está associada ao mercado internacional e à taxa de câmbio. As distribuidoras e os postos são livres para aplicarem ou não o reajuste e na porcentagem que considerarem pertinentes.

Simone Alves
Ass. de Imprensa