Guerra de preços no petróleo pode afetar planos da Petrobras

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Valor Econômico
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Se a queda de 9,44% da cotação do barril do petróleo na sexta-feira já indicava pressão sobre as receitas da Petrobras no curto prazo, a decisão da Arábia Saudita, anunciada no fim de semana, de elevar a oferta e provocar uma guerra de preços com a Rússia pode colocar em risco novos projetos da estatal brasileira. O barril do Brent para maio fechou a sexta-feira cotado a US$ 45,27.

Um cenário de preços a cerca de US$ 45 o barril não é confortável para nenhuma empresa que produza e venda petróleo, mas é suficiente para preservar
Um cenário de preços a cerca de US$ 45 o barril não é confortável para nenhuma empresa que produza e venda petróleo, mas é suficiente para preservar a competitividade da produção da estatal, em especial no pré-sal. Abaixo disso, a Petrobras pode começar a ter dificuldades em novos projetos, embora ainda não haja nenhuma sinalização de que a commodity vá se manter no atual patamar ao longo dos próximos anos.

Hoje, o ponto de equilíbrio da produção da Petrobras está em US$ 16 o barril. Esse é o preço de equilíbrio econômico de sua produção. Isso significa, segundo a estatal, que um barril a US$ 16 é suficiente para pagar 100% dos custos e despesas do campo – incluindo o descomissionamento, custos operacionais, afretamento das plataformas, mais a manutenção do ativo e pagamento de participações governamentais.

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