MT registra menor preço médio do etanol, diz ANP

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O menor preço médio do etanol é registrado em Mato Grosso. No Estado, o litro do produto derivado da cana-de-açucar custa em média R$ 1,614. O levantamento é realizado semanalmente pela Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os dados coletados se referem ao período de 3 a 9 de julho.
 
No Brasil, o maior preço médio foi registrado no Acre, a R$ 2,544 por litro. O preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,449 por litro, em São Paulo. Já em Mato Grosso, o preço mínimo é de R$ 1,48, enquanto que o máximo alcançou R$ 2,19. Em Cuiabá, por exemplo, há postos revendendo o litro do etanol a R$ 1,530 até a R$ 1,697, diz pesquisa.
 
Gasolina e diesel
 
Quanto à gasolina comum, os preços variam entre R$ 2,57 a R$ 3,39, o litro, em Mato Grosso. O preço do litro de diesel varia entre R$ 2,05 a R$ 2,64.
 
Vantagem do etanol
 
Para donos de carros bicombustíveis (que aceitam tanto gasolina quanto etanol), o etanol é mais vantajoso economicamente se o preço não ultrapassar 70% do preço da gasolina. O cálculo é simples. Divide-se o preço do etanol pelo da gasolina e multiplica-se por 100. Se o resultado for maior do que 70, é melhor abastecer com gasolina. Se for menor, prefira abastecer com etanol. Exemplo: com o litro da gasolina a R$ 2,70 e o do etanol a R$ 1,69, chega-se a 0,62. Multiplicado por 100, obtém-se o número 62, ou seja, o melhor é abastecer com etanol.

Palavra dos usineiros - atualização em 12/07/2011
 
De acordo com o diretor executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de MT, (Sindálcool/MT), Jorge dos Santos, que falou ao jornal Folha do Estado, este movimento de altos preços e queda bruscas, seguida por retomada, é natural de todo início de safra. “Hoje está tendo sua recuperação”. Segundo Santos, se o cenário sobre a safra da cana-de-açúcar continuar como está, é bem provável o aumento do etanol. “Isto porque não está chovendo, assim a cana está seca e rende menos produto. Consequentemente, reflete no custo de produção. Pois as usinas terão que moer mais cana para obter mais produto, incrementando os custos”.
 
Simone Alves,
Assessoria Sindipetróleo