Petrobras voltará a discutir metodologia de reajustes, mas Dilma continua inflexível

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A próxima reunião da Petrobras (PETR3; PETR4), que acontecerá no final de janeiro, deve ter mais uma vez como plano de fundo o debate sobre a metodologia de reajuste dos combustíveis.   Essa discussão vem opondo deste novembro a presidente da companhia, Graça Foster (e a sua diretoria) ao ministro da fazenda Guido Mantega (e a presidente da República Dilma Rousseff).   Contudo, de acordo com a coluna Radar Online, do site da revista Veja, Mantega estaria mais flexível às mudanças propostas pela petrolífera. A presidente Dilma, por outro lado, não estaria flexível ainda mais por ser um ano eleitoral.   No final de novembro, foi anunciado o último reajuste de combustíveis, de 4% para a gasolina e de 8% no diesel que, contudo, foi mal recebido pelo mercado, uma vez que se esperava maior transparência e mais detalhes sobre a nova metodologia.   Em meados de dezembro, a presidente Dilma havia rechaçado a ideia de reajuste automático de combustíveis, o que era visto como um dos pontos para que a petrolífera conseguisse reverter a defasagem atual dos preços em relação aos produtos importados e conseguisse aliviar o seu caixa, de modo a conseguir cumprir o seu ambicioso plano de investimentos de 2013-2017 no valor de US$ 236 bilhões.

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