Petróleo sobe a US$ 89,38, maior preço em dois anos
Os preços dos contratos futuros do petróleo fecharam em leve alta, após o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, afirmar durante entrevista concedida ao programa 60 Minutes que há pouca probabilidade de a economia dos EUA voltar à recessão e que o banco central norte-americano pode voltar a injetar dinheiro no sistema financeiro se isso for necessário.
O petróleo subiu mesmo diante do fortalecimento do dólar, que torna o barril mais caro para os detentores de outras moedas e tende a pesar sobre os preços. O índice ICE Dollar, que mede o valor da divisa norte-americana em relação a uma cesta de moedas, subia para 79,557 perto do fechamento do mercado de petróleo, de 79,159 na sexta-feira.
O preço do contrato do petróleo para janeiro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) subiu US$ 0,19, ou 0,21%, para US$ 89,38 por barril, após atingir US$ 89,76 por barril - maior nível em pouco mais de dois anos. "Parece que o mercado quis testar a barreira dos US$ 90, não conseguiu e resolveu recuar", disse Jason Schenker, diretor da Prestige Economics. Na plataforma ICE, o contrato do petróleo tipo Brent para janeiro avançou US$ 0,03, ou 0,03%, para US$ 91,45 por barril.
Nesta semana, os operadores aguardarão a divulgação dos dados semanais do governo dos EUA sobre os estoques de petróleo do país e também a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), no Equador, que provavelmente não trará novidades em relação às cotas de produção, segundo analistas. As informações são da Dow Jones. (Agência Estado)