Polícia investiga BR, Ipiranga e Raízen por suspeita de controle indevido nos preços de combustíveis

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A Polícia Civil do Paraná deflagrou nesta terça-feira operação para prender gerentes e assessores comerciais das distribuidoras de combustíveis BR, Ipiranga e Raízen, as três maiores do país, por suspeita de formarem uma quadrilha para controlar o preço final dos combustíveis nas bombas dos postos de gasolina, informou a polícia paranaense.

Foram expedidos pela Justiça 8 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão, tendo entre os alvos as sedes administrativas das distribuidoras suspeitas de envolvimento na capital paranaense, acrescentou a polícia.

“A suspeita é que estas distribuidoras controlam de forma indevida e criminosa o preço final dos combustíveis nas bombas dos postos de gasolina com bandeira das distribuidoras restringindo assim o mercado e prejudicando a livre concorrência”, disse a Polícia Civil em nota oficial.
Procuradas, a BR Distribuidora, da Petrobras, a Ipiranga, do grupo Ultrapar, e a Raízen, uma joint venture entre Cosan e Shell, não responderam de imediato a um pedido de comentário.

De acordo com os investigadores, representantes das distribuidoras vendiam o litro do combustível de acordo com o preço que seria praticado pelos donos dos postos de forma a controlar o preço nas bombas, impedindo a livre concorrência.

O controle por parte das distribuidoras era feito por meio da venda do litro do combustível de acordo com o preço praticado pelo dono do posto bandeirado.

Reuters