Preço do etanol cai, mas combustível só compensa em São Paulo
De acordo com o Índice de Preços Ticket Car (IPTC), no mês de março o etanol teve uma pequena retração de 0,52%, e foi encontrado em média a R$ 2,29/l. Apesar disso o combustível vegetal só compensa para os motoristas do estado de São Paulo.
A gasolina ainda é a melhor opção na maioria das localidades para quem tem veículo flex, já que o derivado do petróleo é mais econômico no Distrito Federal e em mais 25 estados, com preço médio de R$ 2,90/l.
Quem escolheu o Gás Natural Veicular (GNV) desembolsou, em média, R$ 1,84/m³. Com as alterações, as médias por litro são: gasolina R$ 2,90; etanol R$ 2,29; diesel R$ 2,14 e biodiesel R$ 2,11.
O levantamento é feito quinzenalmente pela empresa Ticket Car. Os profissionais verificam, junto aos mais de dez mil postos credenciados à sua rede, os preços médios dos combustíveis nos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal.
No Rio de Janeiro, Zona Sul tem os combustíveis mais caros
No Rio de Janeiro, a Zona Sul é a região mais cara para abastecer com gasolina e etanol. No Jardim Botânico o derivado do petróleo é encontrado, em média, a R$ 3,09/l, já no Leblon o combustível vegetal chega a R$ 2,52/l, em média. Na capital carioca ainda é mais barato encher o tanque com gasolina.
Ainda segundo a pesquisa, a região central apresenta os melhores preços para abastecer com gasolina e etanol. Por exemplo, quem abastece com gasolina no Catumbi, em média, paga R$ 2,71/l, e com etanol R$ 2,04/l.
Com as alterações, as médias por litro são: gasolina R$ 2,95; etanol R$ 2,36; diesel R$ 2,05; biodiesel R$ 2,07 e GNV R$ 1,79/m³.
Para quem tem veículo flex, a dica é fazer uma conta simples na hora de abastecer. “Divida o preço do etanol pelo da gasolina. Resultados inferiores ou até 70% dão vantagem para o combustível vegetal, mais que isso o derivado do petróleo é a melhor opção”, explica Eduardo Lopes, coordenador de Produto do Ticket Car. “Vale a pena lembrar que mesmo nos casos de vantagem econômica para a gasolina, o etanol é sempre ecologicamente mais indicado”, completa.