Preços do petróleo sobem de mais de 2% com flexibilização na China e oferta limitada

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Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta na segunda sessão da semana, impulsionados por uma oferta mais apertada. Os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) relataram dificuldades em aumentar suas produções. Também pesou a informação de que a China irá flexibilizar as restrições para conter a covid-19 no país, o que deve impulsionar a demanda por petróleo.

No fim das negociações desta terça-feira, os preços dos contratos para agosto do Brent, a referência global, fecharam em alta de 2,51%, a US$ 117,98 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os preços dos contratos para o mesmo mês do WTI, a referência americana, subiram 2%, a US$ 111,76 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).

Na quinta-feira, a Opep+ irá se reunir para determinar a produção referente ao mês de agosto. Ontem, o ministro dos Emirados Árabes Unidos declarou que a produção de petróleo do país estava chegando a sua capacidade máxima. A Arábia Saudita também já sinalizou que não deve aumentar mais o nível de sua produção. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitará o país árabe em julho, mas Riad está irredutível sobre a possibilidade de aumentar a sua produção de petróleo, de acordo com o analista sênior da Oanda, Edward Moya.

Os investidores também aguardam mais detalhes dos países do G7, que anunciaram ontem que devem limitar o preço de compra do petróleo russo. Espera-se que os detalhes do teto do preço de compra de petróleo sejam divulgados antes da conclusão da cúpula nesta terça-feira. “As implicações dependeriam claramente de quais commodities da Rússia o G7 vai colocar limites de preço e se o preço será alto o suficiente para ainda incentivar as exportações. Outra dúvida é se a Rússia retaliaria cortando as exportações de energia para o Ocidente”, afirma o analista Edward Gardner da Capital Economics.

Amanhã será publicado o relatório semanal do petróleo. A publicação também deve disponibilizar os dados atrasados da semana terminada no dia 17 de junho, além dos números da semana finalizada em 24 de junho.

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