Revendedor protesta contra desvios sem prévio aviso
O revendedor de combustíveis Fabio Marques demonstrou ontem toda sua revolta com o impacto das obras da Copa sobre seu negócio. Nesta quarta-feira (14), o proprietário do Posto Santos Dumont, em Várzea Grande, localizado na avenida João Ponce de Arruda, próxima ao aeroporto Marechal Rondon, se deparou com um desvio quase que repentino de todo o fluxo de trânsito, fazendo o movimento em seu estabelecimento reduzir drasticamente.
Fabio chegou a queimar pneus na avenida para protestar contra a falta de aviso e de diálogo da Secopa e consórcio construtor do VLT a respeito das alterações. A via foi fechada por 40 minutos durante o protesto.
Logo após, por sugestão do consórcio, foi aberto um desvio para acesso ao posto, mas segundo o empresário a tentativa não atingiu o objetivo. “Estou a quase dois anos tendo paciência e colaborando no que é preciso. Mas não dá mais para aguentar. Meu negócio está sufocado e ainda fazem mudanças sem prévio aviso”, disse ele.
Antes das obras, o posto de combustíveis era acessado facilmente no sentido Várzea Grande-Cuiabá. Com as obras de instalação do VLT, o acesso foi fechado. Antes das interdições, o posto contava com 36 funcionários, hoje tem apenas 6. “Eu não sou o único a sofrer com esta situação".
À imprensa, a assessoria de comunicação da Secopa informou que a interdição da avenida é temporária e perdurará até o fim do mês. Uma reunião entre revendedores, cujos estabelecimentos foram atingidos pelas obras, e a Secopa deve ser realizada nesta sexta-feira (16)
Simone Alves Ass. de Comunicação Sindipetróleo