Sem a alternativa do açúcar, usinas de etanol de milho apostam no anidro

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Valor Econômico
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As usinas que processam etanol a partir do milho têm migrado sua produção de etanol para o anidro (aditivo à gasolina) nesta safra. O movimento ocorre porque o hidratado (que compete com o derivado fóssil) perdeu competitividade por causa das alterações tributárias - e as usinas que utilizam o cereal não têm a alternativa de produzir mais açúcar, como é o caso das usinas que processam cana.

Entre o início da safra 2022/23, em abril, e o mês passado, o volume de produção de etanol anidro nas usinas de etanol de milho cresceu 17,1%. Já a produção de hidratado caiu 8,6%.

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