Sindipetróleo e Ecosupply firmam parceria
Na Semana do Meio Ambiente, o Sindipetróleo impulsiona os postos de combustíveis a destinarem corretamente os resíduos como, por exemplo, filtros usados e embalagens de lubrificantes. Com a parceria da empresa Ecosupply, a entidade quer tornar comum nos postos os serviços de lavagens internas por hidrojateamento de tanques e caixas separadoras de água e óleo, dutos, pisos, recolhimentos de produtos e embalagens tóxicas, entre outros.
Nesta segunda (7), a Ecosupply apresentou estas atividades consideradas de extrema importância para o meio ambiente no posto Morada II, no CPA II. Além dos equipamentos já instalados na empresa de revenda de combustíveis, foi utilizado um caminhão de coleta, de tecnologia alemã, para lavagem por hidrojateamento.
A tecnologia é uma novidade em Mato Grosso e atraiu a atenção de cerca de 30 revendedores, a técnica da secretaria de Meio Ambiente, Helen Farias, além de engenheiros sanitários, geólogos. Para o proprietário do posto Morada II, José Luiz Demenegni, diretor do Sindipetróleo, ser cliente de uma empresa que detém tecnologia avançada dá segurança ao empresário do setor. “Sem os serviços não teríamos condições de realizar adequações que são cobradas a favor do meio ambiente. Lógico que isso traz um custo, mas o custo do passivo ambiental é muito maior após um acidente”, destaca.
A técnica Helen Farias, atuante no setor de Infra-Estrutura, Mineração, Indústria e Serviços da Sema, já avisou a destinação correta de resíduos já era cobrada, mas que a agora, com a vinda da Ecosupply para o Estado, será cobrado um documento que comprove a realização dos serviços de limpeza e recolhimento de resíduos. “A cobrança acontece no intuito de prevenir que produtos possam contaminar o lençol freático e a vinda da empresa facilitará a destinação de resíduos a locais corretos. Antes os revendedores eram obrigados a encaminhar produtos outros estados, um procedimento muito caro e até mesmo inviável para o empresário, no sentido financeiro”, avaliou.
Alto Custo
Cada quilo de areia contaminada, por exemplo, traz um custo de R$ 0,80 para ser recolhido. “Um tambor cheio para enviar para tratamento ou incinerar não sai por menos de R$ 3 mil. É um custo alto, mas que vale a pena devido ao apelo ambiental”, avalia administrador da Rede Morada, Luiz Carlos Galvan.