Adiado protesto pró-GNV

em

O protesto pró-GNV foi adiado e deve ocorrer na próxima semana. Pedimos desculpas pelo cancelamento e assim que houver nova data e horário informaremos. 

Situação: 

Há mais de 30 dias os dois postos que ainda comercializavam o produto não podem atender a demanda. Mais de 700 taxistas e cerca de 300 motoristas do Uber, com kit gás instalado nos veículos, reclamam de pagar mais, já que são obrigados a abastecer com outros combustíveis.

A distribuição do gás natural aos postos e indústrias esteve garantida até julho, por meio de força de liminar concedida à MT Gás. O imbróglio ocorre entre a Petrobras, que importa o GNV da Bolívia, e a Âmbar Energia que transporta o produto até a capital. Em junho do ano passado, a Petrobras rompeu o contrato de fortalecimento da matriz energética com a Âmbar que foi citada na Operação Lava Jato.

O gás é transportado pelo gasoduto, que liga a Bolívia até Cuiabá. O gasoduto é administrado por uma empresa subsidiária da Âmbar Energia, a GasOcidente Mato Grosso (Gom). Então o gás chegava à GNC Brasil para ser distribuído aos postos e indústrias. Após a suspensão das atividades de Usina Termelétrica de Cuiabá, administrada pela Âmbar Energia, do grupo J&F, a Gom se negou a assinar um novo contrato, alegando não compensar a operação do Gasoduto sem a usina, que era o maior consumidor do gás. Existe um volume de gás armazenado no gasoduto e que a Gom não cede.

Simone Alves
Ass. de Comunicação
Sindipetróleo
65 99648-8069